Eu botei na minha cabeça que eu também não tenho nada a ver Com o horizonte de continuidade da música pop brasileira Pus os pé por sobre a mesa e acendi o candeeiro E acreditei no universal de meu gesto categórico Pois se é de rock que eu gosto eu vou fazer um acadêmico O espírito absoluto me apareceu no espelho Num esquema conceitual que explicava o real por inteiro Fenomenologicamente pensei que a resposta era essa Que a marcha da deusa Razão nos levaria a tudo que presta Corri, preparei a palestra, reservei sala no Apoio Pois o processo que em mim se encarnava Me empurrava como no boi, o aboio Aff! Rebem tão comigo! Na fila da casa lotérica O escravo, o senhor, a consciência de si e essa tal de dialética Aff! Rebem tão comigo! A História com a boca grande aberta Engolindo em nome da Razão todos os que não fazem a dieta Desse jeito vou pedir arrego a Hegel! Desse jeito vou pedir arrego a Hegel! Desse jeito vou pedir arrego a Hegel! Desse jeito vou pedir arrego a Hegel! Dali Edvaldo! Corri, preparei a palestra, reservei sala no Apoio Pois o processo que em mim se encarnava Me empurrava como no boi, o aboio Af! Rebem tão comigo! Na fila da casa lotérica O escravo, o senhor, a consciência de si e essa tal de dialética Af! Rebem tão comigo! A História com a boca grande aberta Engolindo em nome da Razão todos os que não fazem a dieta Desse jeito vou pedir arrego a Hegel! Desse jeito vou pedir arrego a Hegel! Desse jeito vou pedir arrego a Hegel! Desse jeito, desse jeito vou pedir arrego a Hegel!