De pé, América Latina De pé, proletários dessa terra Não deixe que os banqueiros nos consome Somos força bruta em nossa terra Cortamos o mal pela raiz! De pé, não subjugaremos aos senhores! Se nos humilha pela fome Sejamos todos nossos condutores! Unidos nos façamos Uma batalha fraternal Libertamos nossa América Do domínio do capital Senhores, banqueiros e dominadores Nada esperamos de nenhum! Sejamos nós os lutadores A terra mãe livre em comum! Para não ter protestos em vão Para sair da submissão Façamos nós por nossas mãos Tudo o que a nós nos diz respeito! Bem unido façamos Nesta luta final Uma terra sem amos A internacional O crime de rico a lei o cobre O Estado esmaga o oprimido Não há direitos para o pobre Ao rico tudo é permitido À opressão não mais sujeitos Somos iguais todos os seres Não mais deveres sem direitos Não mais direitos sem deveres Bem unidos lutamos Nesta luta final Uma terra sem amos Operários todos iguais Abomináveis na grandeza Os reis da mina e da fornalha Edificaram a riqueza Sobre o suor de quem trabalha! Todo o produto de quem sua A corja rica o recolheu Querendo que ela o restitua O povo quer só o que é seu! Bem unido façamos Nesta luta final Uma terra sem amos A internacional Nós fomos de fumo embriagados Paz entre nós, guerra aos senhores Façamos greve de soldados Somos irmãos, trabalhadores Se a raça vil, cheia de galas Nos quer à força canibais Logo verás que as nossas balas São para os nossos generais Bem unidos lutamos Nesta luta final Uma terra sem amos Operários todos iguais Pois somos do povo ativos Trabalhador forte e fecundo Pertence à terra aos produtivos Ó parasitas deixai o mundo Ó parasitas que te nutres Do nosso sangue a gotejar Se nos faltarem os abutres Não deixa o Sol de fulgurar Bem unidos lutamos Nesta luta final Uma terra sem amos Operários todos iguais