Nuvem branca formosura Esculpida em luz e sol Olho d'água pele em giz Riso todo em farol Cabelo ao vento cheiro em flor Sapiência da ciência Faz pensar o impossível Arrebata toda a dor Eu te consumo como o ar do meu pulmão Te desejo como rei na multidão E como infarto em coração Meu olho te devora O sarcasmo da tua boca Que esboça um pôr-do-sol Me leva a me perder No teu olho de farol Palavra d'água no pensar Proporção veio e ficou Matar a dor que se calou Na beleza do teu olhar