Voltei botando banca na avenida Matando a saudade Jamais pensei Que essa utopia poderia ser realidade De terno no jogo da sorte Nos trilhos da história, a voz sem pudor Um homem pra sempre lembrado por ser benfeitor Doutor, na escola da vida, aluno exemplar Lutei pro nosso bairro prosperar E conquistar o que merece Nesse sonho apostei Em minha gente eu acredito Fui aclamado rei, comigo vale o que está escrito Rolou a bola em Moça Bonita, é show A galera se agita, é gol! É gol de placa! Sou banguense, pra sempre um caso de amor Mascote no peito, vencedor No velho palco da ilusão Fui mais um súdito na corte da folia Deixei meus passos nesse chão Fiz brilhar mais forte a estrela-guia E cá estou sem nunca esquecer a identidade Vira virou, revivendo a minha Mocidade O samba me liga ao passado Legado de força imortal Voltei! Eternizado no altar do carnaval O meu palpite é forte O mundo já sabe, respeite meu nome: Castor de Andrade! Minha palavra é lei, nunca se esqueça Vai dar Bangu na cabeça!