RAPSÓDIA FOLCLÓRICA Abrem-se as cortinas coloridas Mostrando os matizes da vida Num cenário espetacular Lendas, flores, lindas fantasias Contos que o poeta vem cantar Do céu, da terra e do mar Do sol, das noites de luar Esclarecendo em alto som Que a liberdade é o lado bom Em cortejo de grande alegria O vaqueiro anuncia a dança do Boi-Bumbá O meu Boi morreu, o meu Boi-Bumbá Manda buscar outro, maninha lá no Ceará Olê lê lê olê lê Olá lá Pernambuco e Ceará As legendárias Amazonas e a Rainha Conhori Guerreira de braço forte, que lutou até a morte Na seita dos Canaraí No Rio Grande do Sul O legendário negrinho do Pastoreio Foi surrado e amarrado e jogado dentro de um formigueiro Foi o Príncipe Obá, homem de grande projeção Que lutou bravamente na guerra Foi herói do seu batalhão E as Pastorinhas com seus belos madrigais Entoavam lindos cantos Que hoje não se houve mais Na Bahía tem, tem, tem Na Bahia tem ho! Baiana Água de Vintém