Ouve-se os gritos alegres dos boiadeiros O ruído estridente das rodas dos carros de boi As negras baianas vendendo seus acarajés Os negros com suas violas, também violões Entoam tão belas toadas, dolentes canções Laiá, lalaiá, lalaiá Vem mercadores de fora, de onde quiser Passaram seus dias felizes em Nazaré Nas barracas enfeitadas Tem verdadeiras baianas Gritando: Quem quer comprar? Tem canjinha bem quente Doce de cocô e abará Também tem acarajé Tudo isso se encontrava Na Feira de Nazaré