O homem orgulhoso como quê Não se sente feliz com a sua matriz (não, não, não) Montou uma filial Mostra os pecados capitais no carnaval (eu falei no carnaval) A hora é essa e vamos admitir (admitir) Uma só mulher é pouco Deixa o homem no sufoco Com tantas que andam por aí O arroz com feijão Lá de casa é bom Mas o cozido da vizinha é melhor (é melhor) Dizem que eu sou machista Com pinta de egoísta Polígamo conquistador Mas isso vem do tempo do vovô Lá vai o trouxa Crente que está numa boa Mas não sabe que a patroa Está com o Ricardão E sua filha tem fama de sapatão Tem piranha no almoço Tem virado no jantar Pra quem tem fome Qualquer prato é caviar Vida, palco desses acontecimentos Desfilando pelo tempo Hoje eu quero me banhar No prazer mais prolongado Que o banho de gato dá (Vem meu povo cantar) Gingam cabrochas e ritmistas Passistas e vigaristas Artistas de revista e TV Que não se importam Com o que vocês vão dizer Bota o prato na mesa Tudo que vier eu traço Prepare a cama Que hoje tem banho da gato