Um rio de amor que nasce em meu peito E faz da avenida seu leito Nas margens, ouço o som da arquibancada Arrocha alvorada Alvorece no Cuxiuara O tempo tece beleza rara Em tuas águas, sou desbravador Caminho que meu samba navegou Oh, Amazônia Fauna e flora de exuberância Banhada pelo gigante Purus Soam Camatis, ferozes bambus Apurinã na aldeia em louvação Num clamor pela preservação A luz que me guia é a fé desse lugar Daime proteção sob o céu de mapiá Mistérios, lendas e magia A pele do caboclo arrepia Um dia, vi chegar tanto progresso Sucesso prosperou no seringal “Maravilha” pelo mundo afora Afonsos de outrora com seus ideais E da semente marista Brotou a conquista da educação Hoje é dia de folclorear Vai ter boi-bumbá e tantas festas para o mundo ver É a garra de um povo vencedor Que abraça quem chegar pra conhecer