É madrugada e o galo canta Lavrador se levanta, vai trabalhar Traz fruta seca e verdura que planta Para vender no mercado popular O comércio floresce Com a freguesia em expansão Madureira também cresce Nasce o glorioso mercadão Para enfrentar a concorrência Aqueles bravos comerciantes Vem oferecer com inteligência Novidades, coisas de terras distantes Da Mãe África, heranças culturais Máscaras e búzios, adereços e corais Do Nordeste, o pote, a escultura, o pilão E toda arte popular do artesão Da Bahia da umbanda e candomblé Tem ervas do feitiço e do amor Tem caruru e o dendê do acarajé Velas, incensos, defumador De repente fogo! Alguém gritou E o velho mercado ardeu Madureira chorou, chorou A a alma da gente, doeu Sacudida a poeira, um novo mercado surgiu E outra vez, Madureira sorriu Curicica faz a festa Neste enredo original É Madureira, é mercadão no Carnaval