Ôyeyô... Um canto negro do céu ecoou "Batuko"... Herança quilombola, ao som do tambor! Chegou a vila, eterna guerrreira! Da cultura afro-brasileira! Clama em coro zona norte, Cantando a nossa oração Oh... Mãe negra, raiz herdeira. A humanidade te pede perdão Ressoando um "batuque" de saudade Mareja o olhar religiosa escravidão Desaguando um mar de esperança Exalando o "aroma natural" Alastrado num brasil menino Um doce perfume da liberdade Entrelaçando a herança do destino Tem magia no toque do atabaque Nobreza singela da miscigenação Linda arquitetura ancestral "É cabo verde o nosso laço cultural" Sentimentos a flor da pele De pés descalços entôo a canção Pra exaltar a minha terra, Onde o turismo traz encanto e sedução! Azul, vermelho e branco, É nossa bandeira, identidade verdadeira! Progresso natural que esquece a dor. Me entrego à magia... Eu sou vila por amor! De mãos dadas com a saudade aqui no alto Minha alma desce e vai sambado pelo asfalto