Lá na minha aldeia Já não canta a chibata Sangrando a Guanabara Um dia Um novo Dragão Verdes Mares Bailando nos mares e lares Um lenço era o seu espadim Unindo a negrura Sacrifício e destemor (bis) Se o sangue assina a tortura O sangue se apaga com amor E viu o cais sorrir O mulherio vibrando de alegria E viu também um batalhão Cheio de feitiço e de magia A mentira veio no fantasma da anistia O mar nunca afogou As ondas que agitam a liberdade O vento que passou Só ventou saudade Yemanjá Sentiu no ar (bis) O cheiro do meu Brasil Tempera o meu vatapá O samba hoje impera Frevo e bumba-meu-boi O que vem da terra Não encerra quem se foi Taí, Elis, taí Olha o feiticeiro negro (bis) Na Sapucaí