Eu era criança, tinha fé no mundo Via tudo como normal Sorria na praça, corria com graça Vivia de igual pra igual Quando me ensinaram, quando me afinaram Eu pensei que era o melhor Logo não me olharam, logo me moldaram Pra viver num mundo pior Mano, mano Mano a mano estamos Tantos desenganos Dá-me teu abraço, irmano Logo eu cresci E passei a acreditar que a proximidade Sim, era ameaça De minha própria vida e de toda felicidade Mesmo que eu me esforce Mesmo que eu me importe Forte o engano surge e distorce Mas ainda sei que é o amor que pode reparar essa dor Mano, mano Mano a mano estamos Tantos desenganos Dá-me teu abraço, irmano