Brumas de aço Como um vento puro virou pó Vinhas de asco Como um sangue puro se fez dor Não, não me calo Nesta dor que é minha e eu não estou lá Elos do mau-são Berros de saudades, coração Ferros de coragem Oração a estourar Olhos da morte Ferro, fogo, furos e cortes Misto de olhar puro e forte Miração de pequeninos filhos calam sons Não, não me calo Nessa dor que é minha e eu não estou lá São vãos e calos, laços de gatilhos a implorar Sonhos da sorte, de posturas firmes e portes Inflexíveis mitos, consortes Nas canduras firmes, afetivas, pra amanhã O verme, o ouro, assaz O engenho velho, o couro atrás Inventos velhos não traz paz Inventos velhos não traz paz