Ohh, ê, ohh Ohh, ê, ohh Por que tantos desamores contra os Feiticeiros Negros? Que só querem levar flores para Iemanjá Rebater nos seus tambores os açoites da vida E com a alma redimida fazer festa no mar Iemanjá Sobá, Miregun, Iyabá Senhora das Candeias Odoyá Por que tantas palavras contra os Feiticeiros Negros? Que só querem liberdade para saudar Xangô Relembrar nos seus tambores a história perdida E com a alma redimida contar em seu louvor Xangô Agodô é justiça e amor Xangô Agodô Kao Kao Por que tantos preconceitos contra os Feiticeiros Negros? Se a cultura do amor não descrimina cor O navio negreiro já miscigenou E em cada negro tem um branco que a princesa libertou É hora de dançar para o Rei Nagô É hora de cantar o que Zumbi ensinou Ojú, Obá, o Zaz, ê Ojú, Obá, o Zaze, ê O, Zaze, ê, o Ojú, Obá Ojú, Obá, o Zaze, ê Ojú, Obá, o Zaz, ê Ojú, Obá, o Zaze, ê O, Zaze, ê, o Ojú, Obá Ojú, Obá, o Zaze, ê Ojú, Obá, o Zaz, ê Ojú, Obá, o Zaze, ê O, Zaze, ê, o Ojú, Obá Ojú, Obá, o Zaze, ê