É segunda feira, eu vou pro casamento de rosa caveira, Que vai ser a meia noite em ponto em uma capela feita de madeira. Mandei chamar seu omolu, pra cerimônia vir rezar. A capela toda enfeitada, com um chão de flores para ela entrar A catacumba se abriu e até o chão tremeu Com as sete badaladas que o sino deu Vem anunciando, que ela vem ai A corte convidada, dama da noite com seu tiriri Eu pensei que eles não vinham,foi o que eu falei Tomei um tapa na minha cara pois eu vi a rainha com o exu rei Quem vem vindo ai, veja quem chegou Com sua roupa em escamas douradas era a da praia com seu marabô Eu até me assustei, quando olhei para a esquina Vinha chegando o exu maré bem acompanhado de sua menina A festa foi ficando boa e o tempo foi passando. Maria mulambo e exu do lodo, era mais um casal que vinha chegando Exu morcego bebeu todas e o convite não chegou lá em casa, Nós viemos assim mesmo, eu sou a milongueira e esse é o exu brasa E nesse momento a confusão aconteceu Rosa caveira ficou na mão, porque o seu noivo desapareceu Os irmãos da noiva, joão caveira e o caveirinha Foram correndo atrás do noivo que estava fugindo com a "maria" O malandro entrou na favela, pulando telhados muros e janelas. Feito fumaça ele sumiu no ar, mais uma noiva ele deixou no altar Dizem por ai que ele é José, usa um terninho branco que danado que ele é