Já não demora Cai a primeira neve lá fora E o meu corpo ficou vigilante Para lá da hora Lá onde mora A ventura, é segredo por hora O desígnio do peito é guardar Quem vai embora E vem a saudade furtiva Alertar à lembrança que viva Que o teu perfil fugidio Volta sempre ao abrigo do frio A mente tonta E a manhã clandestina desponta A provar que do tempo que corre Não se dá conta… De Sentinela Ao apelo que vem da janela Que partiu sem aviso e eu preciso Esperar por ela