Lá vem a Viradouro aí! Meu amor! É big-bang, coisa igual eu nunca vi! Que esplendor Vem das trevas, tudo pode acontecer A noite vira dia, luz de um novo amanhecer Vai, meu verso, buscar a terra em embrião Da poeira do universo Desabrocha a natureza em expansão Oh! Mãe Iemanjá, deusa das águas! Nanã, deixa o solo se banhar! Ora iê, iê, ô, mamãe Oxum Vem com Ondinas reinar No fogo a salamandra a dançar As pombas brancas simbolizando o ar Explodem as maravilhas Vejo a vida brilhando afinal! Surge o homem iluminado Com hinos de luta e cantos de paz É o equilíbrio entre o bem e o mal E com o coração nessa folia Seja noite ou seja dia, amor! Eu quero me acabar! Vou cair na gandaia, com a minha bateria! No balanço da mulata, a explosão de alegria