Ovnis

Não enxergo mais nada
Quando o tempo me vira do avesso
Encosto em teus dedos
E aí

Me sinto sem teto
Embaixo dos olhos dos enormes ovnis
Tão logo o silêncio se adianta e me diz

Até já
Até já
Até já

E quando em casa
As memórias me fogem entre os dedos
Se tornam segredos
De mim

Me sinto sem teto
Embaixo dos olhos dos enormes ovnis
Tão logo o silêncio se adianta e me diz

Até já, vou subir
Até já
Até já

Mas eu lhe juro
Rebobinar
Você
Tantos mistérios
Ainda há de pintar