Eu era o boss daquela aldeia Toda a gente gostava de mim Eu até que gostava daquilo, Mas isto já não pode ser assim Um dia tive que sair de lá, Agarrando a mobília à mão Com o povo atrás de mim Gritando: "anda cá seu cabrão!" Tentando escapar vivo O meu corpo com pedras comia Tudo isto porque Não paguei a conta da mercearia Nisto tudo, fui agarrado, E dei um grande espalho Um homem diz para mim: "tu não pagaste a conta do talho!" Sim, era a pura verdade Mas eu não fazia a mínima ideia Espancando-me o povo gritava: "tu deves dinheiro a toda a aldeia!" Tive que pagar com o meu corpinho Fiquei aberto num instante A minha vida não é isto Vou para caixeiro-viajante.