O mar vermelho é todo dia 135 vezes, o brasil acha pouco 50 mil em 12 meses Aqui a morte é parcelada, a revolta que prevalesce Situação é precária o ibgé até me esquece O estado propaga a dor, a rua ta toda esburacada, e do esgoto exala odor É tanta indignação antipatia com o próximo A próxima geração vai crescer cultivando ódio Ao longo da historia eu vejo manchas em vermelho de sangue dor ódio e desespero Quantas mortes valem uma ideia, quanto ainda vai mata essas utopias diversas Da minha janela eu posso ver a chuva Correndo e eu ideias a escrever lentamente eu vou morrendo A revolta toma posse do meu ser,quando A gente ver que tudo é tao somente matar ou morrer Eu olho pro meu povo procurando o sorriso E em meio a essa selva eu tento me manter vivo Não vejo livros só ouso tiros aparente decadência mostra que isso é um precipício Precariedade na saúde deixa o povo à espera Hospital em construção não, não, não Falto verba O desemprego transforma o homem em super homem E esse é o país de todos de todos que passam fome Melhor potencia social, sem potencial, povo rico de sorriso longe de policial A promessa que tudo vai mudar, mó mentira São poucas mascaras no chão com tantas a ser caídas Revolução, mudança que pode não melhorar Nenhuma bala é perdida quando se atira pra matar O erro não é não acertar, o erro meu irmão é não pensar e atirar Aumentar intensidade, diminuir a vivencia. Essa é a tendência, essa é a tendência Pouco auxilio a moradia, muito auxilio a sobrevivência Falta sapiência, falta sapiência Recoloque o cap, muleque, tire a quem merecer Enquanto a chuva cai, minha rua é ruim de rolê Se ergueis da justiça a clava forte, verás que um filho teu da luta não foge