Ouço em altas horas O lamentar sonoro do velho cipreste E o tédio cruel Evocando saudades minha alma enlouquece O vento lá fora Soprando de açoite é mais que um teste Para ver se choro Quando escuto o choro do velho cipreste No silêncio escuto Sua voz querida sussurrar baixinho Repetindo frases Que ficam comigo quando estou sozinho Nesta hora então Vem a nostalgia e meu peito invade E neste momento Me atiro ao relento da cruel saudade Vivo em noites ermas Em sonos perdidos para meditar As rudes cantigas O vento de açoite a escutar Ouça meu pedido Velho cipreste da canção tão triste Leve a mensagem Para alguém que adoro e que não mais existe