O herói anônimo O vilão por acaso Vitima do descaso (escravo) Servidor da sorte alheia Lhe sobrou os olhos sempre úmidos Ele chegou, como se fosse mais um objeto Daquela sala fria sem vida E riu com esforço, um sorriso magro Suspirou alto por saber que seus defeitos não são pra tanto Ele grita berra suplica mas tudo em silêncio E quando eu chego você já não está mais aqui. Vejo alguns anjos, eles estão me protegendo, Estão todos feridos, estão todos morrendo, O que você quer de mim? Meu estômago ou o meu coração? Singular, relativo, Pertencente a um só privativo especial Tosco, complexo E que já nem me quer mais Cansou de vencer assim.