Pra quem não sabe eu sou bicho do mato Sou imoral na lei e não no ato Eu sou o mascote fiel dos vagabundos e das putas Sou o pivô da camisa 69 Levo a vida no bar de porre em porre Eu não vivo são, pois sou viciado em ilusão Ah, eu vivo um caos romano Como um imperador sagrado e profano Aos patrícios promovi bacanais Pra mim, até cavalos são generais Eu bebo vinho no copo e não na taça Às vezes, troco whisky por cachaça Eu tomo com infiéis Meus companheiros de cicuta Eu troco ideia com bêbado de praça E com as beatas passando, faço graça Eu dou uma extrema-unção Aos doutrinários da paixão Ah, eu vivo um caos romano Como um imperador sagrado e profano Aos patrícios promovi bacanais Pra mim, até cavalos são generais Ah, eu estou fora do plano Eu vivo a sorte de ser mais que um piano Eu sou solista da minha vida, é capaz De você ainda me ver em cartaz