Sabia, meu caminho no fim nunca foi sozinho Noites sem fé embalando baladas De pé me armando em falsas palavras Fui a vergonha do sonho perfeito E o efeito pregou muitas marcas em mim Fui o algoz do meu próprio destino Menino valente instrospecto em si Um futuro incerto mas Na bagagem com contra a contar Sempre a margem dos sonhos do mundo Embalagem pra que? Se eu sou de outro lugar Expectativa é feita pra quebrar Sou profissional em nunca compreender Que depois de anos nada vai mudar Tanto faz se eu acertar se é o erro que cês vê Nada mais pode nos abalar Se o fim é o nosso café da manhã Faz ideia de como é acordar Bem mais pobre de ontem, hoje e amanhã Todo dia eu lutei pra ter fim No fim eu lutei pra ter todos os dias São anos em que sobreviver é o termo correto, pra falar da vida Uma hora qualquer um se cansa Alguns se entregam ao acaso do fim Eu lutei tanto pra ter tão pouco Que esse pouco é muito, pra se entregar assim Esse papo que é pra engolir sapo Chega uma hora que ataca a gastrite Tô cansado de ficar pra baixo Decidir se desiste ou insiste Faço por mim e pelos meus não tenho como mudar Todo o mundo não Não é preciso fazer muito apenas não atrapalhar Não sejais cuzão Faço por mim e pelos meus não tenho como mudar Todo o mundo não Não é preciso fazer muito apenas não atrapalhar Não sejais cuzão São Jorge me guia, por caminhos de luz e alegria E nas noites que são tão frias Minha fé e esperança sejam as companhias Sem campo pra visão inimiga Sigo firme em busca da conquista Suas roupas no corpo me esquivam Suas armas da guerra me tira Faço por mim e pelos meus não tenho como mudar Todo o mundo não Não é preciso fazer muito apenas não atrapalhar Não sejais cuzão Faço por mim e pelos meus não tenho como mudar Todo o mundo não Não é preciso fazer muito apenas não atrapalhar Não sejais cuzão Não sejais cuzão Não sejais cuzão Não sejais cuzão