Exu sí onã fún iyá Obinrin vai passar Semeando amor! Exu sí onã fún iyá Minha escola vai passar Transbordando todo amor Iyá, o seu fruto é fonte da vida Tua máscara é sabedoria Gueledé de poder ancestral Iabassê faz a comida no terreiro O ajeum tem mais Axé com seu tempero És a mãe desse chão Que alimenta o povo em celebração Vem pro meu xirê, festa de Yabá Santa devoção à beira mar A prece do fiel em romaria É o que sustenta sua fé no dia a dia A lágrima que molha a terra faz germinar Floresce, na aldeia Mani, na mata Iaçã Mulher, tuas mãos tem a graça Que espalha sabores por todo o Brasil Teu peito é o remédio pra dor E nas lutas da vida, cultiva o amor O dom de gerar é a sua opção Toda escolha merece respeito Proteger, saciar Seus filhos de azul e branco, com fome de vencer O Arranco é terreiro delas Em suas asas, ifé Ao matriarcado do Engenho de Dentro, eu peço Axé!