Samba mais uma vez é resistência Essência de zumbi, estamos aqui Defendendo a nossa existência Ô Dandara, minha joia rara A beleza que vem da senzala Desfila encarnada sobre nós Dá sua força a nossa voz Encandeia os ideais de candeia A luz dos ancestrais clareia Mostra como é lindo nosso pavilhão Berço de tradição! Respeite meu batuque Respeite meu tambor: Ô, ô, ô O negro valente que não se calou Quilombola eu sou Quero a velha guarda abrindo os caminhos Ver meu samba dolente seguir seu destino Quero ver as baianas bem tradicionais A magia antiga dos meus carnavais De azul, vermelho e branco, eu vou! E lutar pelo meu amor Insistir, resistir, voltar na saudade Num canto de liberdade Axé! Meu povo pede axé! Sou o clamor desse lugar No meu terreiro a minha fé Um novo império à conquistar