Abri a porta que você fechou Mas não vi algo além do que se foi Não sou sofista ou seu imenso ego Mas não tão cego, não confundo a dor Quando as cristaleiras das ilusões caem Não sei do que sou capaz O que fica no chão são destroços Que alivia o meu remorso É a morfina, é a luz Desse coração que sangra pus Que por onde andou deixou As marcas desse infortúnio Longo e já cheio de escombros E almas e vidas de homens Que não conseguiram sonhar com algo mais Quando as cristaleiras das ilusões caem Quem sabe o que é capaz? Quando as cristaleiras das ilusões caem Quem sabe o que é capaz? Quando as cristaleiras das ilusões caem Quem sabe o que é capaz?