De um pingo da manhã faço lágrimas de sol Sem sombras guardo a chuva fora Com o ar doce da manhã sopro o sal do mar Sem sombras de dúvidas agora E no mais eu enxugo as nuvens Tanto faz uma gota ou um dilúvio Divina sina de um vilão com escrúpulo Um cético sonhador... O amor que cai me levanta a paz Em legítima fúria voraz Por desencanto a língua do vento Beija a flor... Eu rimo mais num deserto de letras Em tempestades de borboletas Divina sina de um poeta sem dor No sonho de um trovador...