A saudade é uma sede para um rio saciar Na boca deixa só um gosto das horas que irão parar Bailarinas são estátuas no ar Quebrando sobre mim Soprando num jardim Amanheço em flores pra você Ilumino as chances de escurecer Rasgo a noite enfrentando um bar em outra surra de súplicas Quando amanhã será? A verdade é o medo dos olhos de não enxergar Pois a cor que espalha ao vento de azul perfumará Bailarinas são estátuas no ar Televisando alma escorrendo no sofá Seduzindo alguns botões pra me desligar