Jogo da vida Cadê a glória? O foco é o erro Cadê a vitória? A morte implora Não se apavora Pegue seu livro Vá pra fora Inspire seu filho com sua história Mostre a ele onde a bomba estoura Antes que seja tarde E ela exploda de dentro pra fora Mano Acorde agora Retire o sal da cara Retire o mal dos olhos Não fale mal dos monstros Retire-se da sala Faça uma onda sonora Respeite as senhoras Nossa terra é uma delas Não derrubem as madeiras Apaguem todas as fogueiras E acendam suas velas Olhe o horizonte Mostre o que ele faz Fale seus detalhes, suas vibrações Eu sou o horizonte, não me entendem mais Tô muito além Das suas percepções As suas visões não me constatam mais Eu não me derrubo por opiniões As suas ações Não me atacam mais E eu não assumo as suas maldições Cara Eu minto muito Pensando que eu sou pouco Eu sinto muito É que o ser humano é muito burro E se mata por muito pouco E tão rindo muito Eles não tem intuito Por isso que eu tô rindo mais Eles falam tanto Eles falham muito E no final das contas Eles matam tudo Mas eu te asseguro O mundo tá inseguro Muitos com assaduras Mal sabem eles Que a mente é uma atadura E é ela que gera tudo Nesse mundo Cabeças duras Se racharam Ao perceber que seu passado Criou seu presente E é seu presente que cria seu futuro Mano Mude o jogo Saia desse lodo Crie sua logo Modifique o mundo Você ainda é novo Não demore muito Não tenha medo Mergulhe lá no fundo Veja de onde veio Cê não é senteio Ande sem o freio Procure o meio Mesmo sendo inteiro E saiba que mentes vazias Não criam seus bolsos cheios Olhe o horizonte Mostre o que ele faz Fale seus detalhes, suas vibrações Eu sou o horizonte, não me entendem mais Tô muito além Das suas percepções As suas visões não me constatam mais Eu não me derrubo por opiniões As suas ações Não me atacam mais E eu não assumo as suas maldições