(Cavaleiro) É madrugada Vem doce amada Que ora existe a paz em mim Em meu castelo por ti espera Existe em mim a primavera As flores nascem, as almas puras São longos campos de amor e paz Vem tão serena criatura Que a primavera não volta mais (Donzela) Sou peregrina da poesia Triste donzela da flor na mão Ó cavaleiro das mãos tão frias Plante uma flor em meu coração Vem que a estranha mão do tempo Quer sufocar minha primavera Que desta longa e triste espera Pode nascer o esquecimento Ó cavaleiro da triste sina Leva contigo meu triste amor Que eu partirei no teu destino Lado a lado, dor com dor (Donzela) Ó cavaleiro da triste sina (Cavaleiro) Que eu partirei no teu destino (Juntos) Lado a lado, dor com dor