Eu estou andando pelas ruas, Com meu violão na mão Contemplando a liberdade, Grito paz a quem vier Tenho fé na minha pátria, E no meu sangue corre o seu clamor E vou encontrando bons amigos, Resolvidos a sonhar, E cantar numa só voz, Pra que nasça em todos nós A dor desses meninos, Com seus muitos desafios, E tão poucos incentivos Nesse imenso país, O suor de muitos satisfaz tão poucos Somos todos Amarildos e Dgs, perdidos Amarrados sempre aos mesmos postes, Por quem não se vê como igual Por quem se diz de bem Quem me dera essa canção tivesse força Pra expandir por toda a Terra um sentimento libertário em prol dos povos. Feito um vento novo e forte, E que espalhe paz em cada ato De Damasco à América do Sul Voando pelos círculos polares, Cordilheiras, pelos mares Atingindo em cheio a corações, Em mil religiões Pra que se entendam, E compreendam que juntos Somos mais fortes