Um grito, desespero que toma o ar O exaspero, o berro, o drama, tudo vermelho Fogo frio que fere feito ferro Os fósforos molhados numa manhã sem sol Chuva fina na augusta que custa passar Um tigre preso, trago triste, na garganta Nada disso vale o que a gente canta Nem combina demais com a nossa canção Não... Então desarma o teu coração Arranca os óculos escuros Pra que teus olhos vermelhos e úmidos mirem os meus E do ciúme, duro aço cresça flor Do nosso amor!