O vento sopra onde quer Não se sabe de onde vem Chega de repente Vai sem perceber Nada pode prendê-lo Nada pode impedi-lo Nada pode sufocá-lo Vento Vem, venta em mim… A minha alma é uma casa assombrada Com paredes desbotadas Meus telhados estão a despencar As cortinas escuras ofuscam a luz Invade a casa Espalhe a poeira Enche o meu interior Lembranças perdidas De um tempo que se foi Lembranças perdidas… Vento, vem, venta em mim…