Avançando sem limites Nada o importa, o preocupa o impede. Nos deem asas, conquistas sujas de sangue, És a cobiça, o ódio, podre domínio. Oh! O bem se perde a um grande mal Não adianta negar, sei que irá negar! Perdidos em nós mesmos Vejo dor, insanidade, egoísmo. Servidão rasteje e chore Ostente o luxo, o orgulho, a mentira. Oh! Aquilo que o homem sempre fará Para ser “o melhor” sempre o melhor Quantos deverão morrer? Para saciar Esta sede de poder... Jamais acabará! Pobre ou rico todos se consomem Sem compaixão, piedade, lealdade. Não espere do céu a grande punição Somos, o juiz, nossa peste, destruição Oh! Do que vale ter tanto saber, Se o homem não controla a sua ambição Quanta mentira vejo, uma inveja o decompõe, Não tente disfarçar, seus olhos não deixam mentir - Não adianta negar ... Esta sede, esta sede, “podre sede de poder.” jamais acabará!! Oh! Jamais acabará!!