essas grades que estão tão perto e que por muito tempo passaram despercebidas irão te 
atormentar quando tarde demais você perceber-se preso... preso! preso! preso! A máscara que hoje simula,
um dia poderá integrar-se ao seu rosto. o fogo que hoje faz ferver, um poderá tornar-se lágrimas de um 
coração frio. agora está tudo tão claro que chego até a me confundir, a fachada que sempre reinou, agora 
está a se ruir! preso! preso! preso! viver de medo é uma armadilha para quem se subestima e presume-se 
fraco. é a "paz" imposta pelo terror de uma ordem inexistente. é reconhecer-se inerte, incapaz e 
estupidamente inútil é antes de tudo admitir-se morto... arrancar, destruir, com todo o ódio o seu pudor!