Prossegue a escravidão implacável e crua Não mais senzala hostil, escura e desumana A incompreensão do amor, no entanto, continua Em domínio cruel de que a treva se ufana Mas a luz do Senhor não teme, nem recua Na ansiedade e na dor, sublime, se engalana E, das graças do templo aos sarcasmos da rua Erige a liberdade augusta e soberana Irmãos do meu Brasil, encantado e divino Do Amazonas ao Prata ergue-se a Deus um hino Que exalça no Evangelho a grandeza de um povo! Fustiguemos o mal, combatendo a descrença Descortinando, além da noite que se adensa A alvorada feliz de um mundo livre e novo