Sublimes atmosferas Luminosas, rarefeitas Sem as medidas estreitas Das horas que marcam eras E as almas puras, eleitas Quais flores das primaveras Buscando vão as esferas Das alegrias perfeitas Vão todas, espaço em fora Como lírios cor da aurora Modeladas pela dor E onde passam sorridentes Abrem-se rosas virentes Rosas de paz e de amor Uma campina de flores Em pleno espaço infinito Onde desperta um precito De um pesadelo de dores Envergara o sambenito Dos pedintes sofredores Vivera entre os amargores De um sofrimento bendito E nessa etérea campina Recebe a esmola divina Nesse batismo de luz Recebendo entre outros gozos Dos lábios de anjos formosos O ósculo de Jesus