Seguia a dura estrada que eu mesma construí Sentença lavrada pesava aos ombros como cruz Olhares de reprovação, revolta então senti Mas em meu peito havia a dor pelo mal que a mim causei Foi quando alguém me encontrou e amou sem questionar Seu fardo tão maior que o meu e tão leve o seu olhar Me estende a mão com compaixão começa a sussurrar Meu filho acaba aqui, é a minha vez de carregar Eu não pude compreender tamanho amor Eu só pude assistir a sua dor Levou minha cruz de vergonhas e dores Ferido seu sangue verteu o meu mal Cravado e zombado tal frieza inflamou a cruz Se deu pra morrer para eu poder viver Meus olhos se fecharam sem mais força alguma ter Até se abrirem e verem aquele homem se entregar Meu coração bateu mais forte e o Seu parou por me amar Meus pés e mãos sentiram um novo sangue a correr Que amor é esse que compensa a minha imperfeição? Um homem que morrendo se preocupa em perdoar Levou meu desespero e permitiu recomeçar Eu não pude compreender tamanho amor Eu só pude assistir a sua dor Levou minha cruz de vergonhas e dores Ferido seu sangue verteu o meu mal Cravado e zombado tal frieza inflamou a cruz Se deu pra morrer para eu viver Levou minha cruz de vergonhas e dores Ferido seu sangue verteu o meu mal Cravado e zombado tal frieza inflamou a cruz Se deu pra morrer para eu poder viver A coroa que Jesus usou na cruz Fora feita para mim Ele a trocou pela minha salvação E jamais terá que usá-la outra vez