Num daqueles dias meio atoa Com a lida feita bate a saudade Limpa a garganta com canha da boa E se larga pras bandas lá da cidade Acostumado com o xucrismo E pealo em bagual corcoveador Nos braços e nas ventas só telurismo Só nunca sobrou espaço pro amor E Invés de palavras de amor O taura afrouxa e bate o pavor E o silêncio do luar testemunha Mas que lua pra caçar tatu Nas rodas de mate com a peonada Sempre pachola e fazendo graça Em cada causo era uma pataquada De grandes peleias pescarias e caças Mas a vida tem seus devaneios E Maria se rendeu a rudes encantos Mirando a lua ansiava por gorjeios Palavras lindas e até acalantos