Na mesa de bilhar tamanha foi esta aflição Ao enfrentar minha parceira, Acostumada à madrugada e com o taco sempre a mão, Pede licença e me provoca, e que faceira! Fingi-me distraído e fui de encontro à grande dor, Ela sorriu, me pediu um minutinho. Roçando o taco às suas pernas em meu ouvido sussurrou: "pode deixar que quando eu boto é com carinho." Ai desgraçada, mas que sinuca de bico!, Com primazia todas numa só tacada E ainda me pede: "vê se joga mais bonito, caro amigo Bola branca não é pra ser encaçapada." Se é despeito do teu peito, eu me retiro. Se te fascina me humilhar sem ter pra quê, Eu largo o jogo, penso numa canção bonita, Compro uma ficha e arrisco um Botticceli ao karaokê. Na mesa de bilhar tamanha foi esta aflição Ao enfrentar minha parceira, Acostumada à madrugada e com o taco sempre a mão, Pede licença e me provoca, e que faceira! Fingi-me distraído e fui de encontro à grande dor, Ela sorriu, me pediu um minutinho. Roçando o taco às suas pernas em meu ouvido sussurrou: "pode deixar que quando eu boto é com carinho." Ai desgraçada, mas que sinuca de bico!, Com primazia todas numa só tacada E ainda me pede: "vê se joga mais bonito, caro amigo Bola branca não é pra ser encaçapada." Se é despeito do teu peito, eu me retiro. Se te fascina me humilhar sem ter pra quê, Eu largo o jogo, penso numa canção bonita, Compro uma ficha e arrisco um Botticceli ao karaokê. Eu largo o jogo, penso numa canção bonita, Pouca Chinfra, e arrisco um Pavarotti ao karaokê.