A Felizbina quis casar comigo Por interesse eu casei com ela Fiquei pensando, a velha logo vai Eu fico dono da riqueza dela Mas a danada é dose pra leão E quase toda a hora me procura Pra ser sincero, pra falar a verdade Eu já estou entregando a rapadura Ô Felizbina, assim eu não aguento Vê se dá um tempo depois nós amamos Mas ela faz um chá de amendoim E vem trazer pra mim e diz, agora vamos Quando ela quer eu tenho que querer Não tô podendo e tenho que poder Quando ela quer eu tenho que querer Não tô podendo e tenho que poder A Felizbina tem setenta anos A sirigaita é cheia de gracinha Sempre me chama para ir à praça O gosto é dela e a vergonha é minha Fico esperando ela bater as botas Mas eu estou ficando tiririca Pois qualquer hora eu vou pros quiabo E a desgramada Felizbina fica Ô Felizbina, assim eu não aguento Vê se dá um tempo depois nós amamos Mas ela faz um chá de amendoim E vem trazer pra mim e diz, agora vamos Quando ela quer eu tenho que querer Não tô podendo e tenho que poder Quando ela quer eu tenho que querer Não tô podendo e tenho que poder