Tom: A D Velho carreiro ao parar de carrear, A7 Pra sua filha o comando ele entregou A7 E aqueles bois se acostumaram com a moça, D De tal maneira que jamais ele encalhou. D Podia estar no lamaçal mais perigoso, D7 G Bastava ela dar apenas um sinal A7 D Pra se ouvir gemer cocão dentro do barro A7 D E os bois tirando o carro do terrível pantanal. A7 D Somente a moça a boiada obedecia, A7 D Sem o seu grito o velho carro não saia A7 D Somente a moça a boiada obedecia, A7 D G A7 D Sem o seu grito o velho carro não saia. D Um dia a moça adoeceu e aqueles bois, A7 Outro carreiro não queriam respeitar A7 Era preciso que ela viesse a janela, D E desse ordens pra boiada caminhar. D Até que um dia sem ouvir a voz da moça, D7 G Puxaram o carro passos lentos pela estrada A7 D Porque levavam o seu corpo no caixão, A7 D Qual uma flor de estimação pra sua última morada. A7 D Esse mistério ninguém sabe se não foi, A7 D A voz da moça do além tocando os bois A7 D Esse mistério ninguém sabe se não foi, A7 D G A7 D A voz da moça do além tocando os bois. D Daquele dia tudo se modificou, A7 Tanta tristeza tomou conta do lugar A7 O velho carro que era dela silenciou, D E a boiada nunca mais quis carrear. D De sentimento por perder a companheira, D7 G Foram morrendo um a um pelos currais A7 D Quem somos nós pra entender tamanha dor, A7 D Como cabe tanto amor nos corações dos animais. A7 D Esse mistério ninguém sabe se não foi, A7 D A voz da moça do além chamando os bois A7 D Esse mistério ninguém sabe se não foi, A7 D A voz da moça do além chamando os bois A7 D Esse mistério ninguém sabe se não foi, A7 D A voz da moça do além chamando os bois A7 D Esse mistério ninguém sabe se não foi, A7 D A voz da moça do além chamando os bois