Quando o Sol se arrefecer O horizonte alaranjar Quando o céu enegrecer E o cachorro enrodilhar Quando a Lua aparecer E uma estrela pendurar Lá além o povo adormecer E o mundo silenciar Quando a noite enfim vier E o sono te atravessar Em teu sono de mulher Sorrateiro eu vou entrar E matreiro vou dizer O que não sei confessar É você A dona do meu ser Rainha do meu cantar Saiba que eu sigo sedento pela luz do teu olhar Moça, você sempre venta no meu pensamento Atreva-se a ver-se em meu verso, vem mais perto, vem virar Meu alvorecer Meu recomeçar