Doce e dócil É teu Estado Primeiro reprime Depois o afago Te condena Mas te faz carinho Te preenche inteiro Mas te deixa vazio Teu corpo não é teu corpo Teus olhos nem tampouco Teu tempo é um sufoco Teus sentidos já são outros Ele te acaricia Toques suaves E mãos macias Morde e assopra Todo dia Cê nem percebe Que é uma fria Teu corpo não é teu corpo Teus olhos nem tampouco Teu tempo é um sufoco Teus sentidos já são outros