Iwatsí, Iwatsí, Iwatsí Udzé Uiwedenhoré A força do tempo ressoa sobre o firmamento No agouro da rasga-mortalha Sopram as flautas sagradas Anunciando a morte do grande guerreiro da taba Ao canto derradeiro de antigos anciãos Funeral Ritual A celebração Ao final do crepúsculo Em círculo sagrado irão ouvir Histórias em glórias ao sopro do tawarí Canto de antigos pajés Em fumaça de ervas e matumbés Sopradas nas eras do tempo Abre-se a cova pro sepultamento (Dawaea unanhari) E em nominação Tuxaua e o ancião embrenham-se na selva em busca das toras sagradas E pedem perdão para Danhimite O criador Prantos em choro na mata ecoou Ipadú, paricá e kawim Pinturas no rosto, o festim Cabelos são raspados e a terra recebe o corpo pra ser sepultado Uiwedenhoré Oré, Oré A chegada das toras sagradas na taba, hei, hei, hei Uiwedenhoré Oré, Oré Os troncos serão lançados nas águas Batuques e flautas para celebrar O rito ao guerreiro que triunfará Xavante!!