Ele virá, ele virá O místico, lendário, xamã Karajá Vem com a aura tribal, o sábio guerreiro O ser ancestral, pajé! Aquele que levita no submundo Dos espíritos Viaja no mundo dos mitos a incorporar Domador dos poderes da natureza Na trilha da nevoa surgirá Em oração com o mantra sagrado levita Na celebração tribalesca do altar Da etnia karajá O enviado da dança macabra Irá consagrar! Ele virá, ele virá O místico, lendário, xamã Karajá O canto, a dança, a crença, a feitiçaria A cura, a fé, a encantaria O mago da floresta virá O mago da floresta a dançar! Vem com a máscara sagrada Karajá Profanada foi a enigmática Aruanã-etô No mundo dos mortos Um grande duelo travou E o canto ancestral da paz entoou Orerú, Nhamandu, Tupã Orerú, Nhamandu, Tupã Místico xamā, místico xamã Na fumaça temida do paricá Ao som do tamuré ele irá dançar Ora pajé, reza pajé Dança pajé, dança pajé! Na luz do luar o sagrado xamã Transcendental Karajá Ora pajé, reza pajé Dança pajé, dança pajé! Na luz do luar o sagrado xamã Transcendental Karajá