É uma força que habita o invisível do mundo Reinará sobre a mata é os entes do fundo Vem escamotiar, Cawaiwa, o grande Baíra Vem profetizar, vem revelar Eternos sinais, eternos sinais São as vozes do tempo sem tempo de ver A faísca do povo celeste O poder sobre as águas revoltas Um punhado de terra que treme A bravura que ruge o vento A noite medonha cobrirá com sua sombra A morada dos antigos Pintura rupestre, artefato de pedra Desenho em relevo que guarda cerâmica Gravura no remo são sinais A dança dos rios, a folha que cai O sopro dos espíritos, o vibrar dos maracás Todo ensinamento dessa vida Tem o toque e a magia do grande Pajé Baíra Baíra, Baíra, Baíra Baíra, Baíra, Baíra, Baíra