Baroro, baroro A morte percorre vingança na aldeia Caçada na selva a flecha espreita Oh, oh, oh Ritual bororo traz o corpo e eleva alma Tudo em canta, em dança Vai pintar a caveira, os ossos enfeitar Pela mão do pai, ritual, ensinamento ancestral da terra Vão cantar, em meios de choros pelo ar É o lamento da mãe ritual, espanta o mal Tambores tocando para o funeral Hé, há, hé, aê, há, hé, aê Aruwê mayhú vai dançar Hé, há, hé, aê, há, hé, aê A fúria na mata é bopé e bote Aruwê na casa o passo ligeiro, um golpe certeiro Para consumar, felino abatido Feroz destemido o sopro da vida vai te encontrar Viage a morada vai descansar Ê, ô, ê, ô O ciclo da vida, não pode parar Ê, ô, heia, heia, heia, hei, hei A caça a arte o tempo ensina Uh, uh, uh, uh Celebra a viva, a morte vida É traz o corpo, enfeita o corpo Rito do povo, tempo novo, tudo de novo Rito bororo e traz o corpo, enfeita o corpo Funeral é ritual! Hé, há, hé, aê, há, hé, aê Aruwê mayhú vai dançar Hé, há, hé, aê, há, hé, aê A fúria na mata é bopé e bote