O suor está seco sobre a pele Lágrima corre a face em rios Um braço que se estende em desvario Um canto desafino em desafio O ar arrasta o sangue e finda a dor O passo se aperta, disparada Se alarga num instante tardio A pressa ao encontro da esperança O corpo entristece em arrepios Recebe a sina, assume nova cor A sede que nunca se alimenta A fome é mais um copo vazio Os dias de espera se acumulam O susto, evidência da história A vida anuncia o fim do amor